A virada deste ano será diferente para muitas pessoas em razão da pandemia do novo coronavírus. Segundo orientações sanitárias de órgãos de saúde, as famílias devem evitar o risco de grandes aglomerações. As festas, mesmo reduzidas e em casa, podem trazer riscos que vão além da covid-19, como danos à audição com aparelhos de som em alto volume ou pelo uso de artefatos que emitem ruído intenso, como foguetes comemorativos.
+Arqueólogos descobrem ruínas de fast-food da antiguidade
+Miguel e Maria Eduarda foram nomes mais registrados da última década
+Confira a programação de janeiro no Museu da Imigração
O excesso de barulho causado por fogos de artifício e por equipamentos com volume exagerado pode gerar males diversos, como dor de cabeça, estresse, alterações no sono e hipertensão. Mais do que isso, o barulho indevido pode gerar traumas sonoros com possibilidade de resultar na perda de capacidade auditiva. Isso pode ocorrer porque as células nervosas do ouvido, quando expostas a barulho prolongado, podem morrer.
“[Esse tipo de exposição] pode gerar uma surdez oriunda do trauma acústico. Quando o trauma é muito intenso, [a surdez] pode ser irreversível. A intensidade da lesão é dependente do tempo de diagnóstico e tratamento. Se tratado precocemente o índice de resolução é alto, cerca de 90%. Se demorar, [a falta de tratamento] pode gerar uma lesão no nervo”, explicou o otorrinolaringologista Stenio Dias.
Por isso, o primeiro cuidado deve ser o de prevenir a situação. Quem está em festas com som alto ou em local onde haverá foguetes deve evitar ficar perto da fonte emissora de ruídos. O médico recomenda que as pessoas não fiquem em ambientes com volumes acima de 80 decibéis por mais de 30 minutos. Uma alternativa é fazer intervalos e buscar locais com menos ruído.
